Menu Principal

Miga, quero minha vida de volta!!!

0
Cena Cotidiana.

Em um ponto de ônibus, em algum lugar de Brasília, às 7 da matina, a moça entra no ônibus falando ao celular, que segura ente o ombro e pescoço.

- Aaaaalôôôôôô!!!! Miga, tô tentando te ligar faz um tempão. Só consegui agora... Pera... pera... pera, pera, que tô tentando achar o cartão pra pagar o buzão. Pronto, achei. Pera... vou passar na roleta. Os pessoal ta recramando... Pronto, passei! Escuta... Então, tô com dois dia sem entrar em nada: nem Zap zap, nem Insta e nem Face... Nada... um horror! Que!? Tô ouvindo nada não... deixa eu falá, só escuta... Não, foi eu não. Foi a Ashyla que jogou o celular na privada e acabou me privando da minha vida! Um horror! Nem Jesus na causa deu jeito. Tive que levá pra consertar. Eu ia dá uns tapa nela mais a vó dela num dexô. Vê se pode uma coisa dessa?! A véia veve se metendo na minha vida... Mais também né, a bichinha é pequena...Tem pobrema não. O pobrema mesmo é o Wesly, que tá soltinho, soltinho... Sem Zap zap num dá pra monitorá. Faz dois dia que nem aparece. Deve tá por aí pegando piriguete. Safado...Me emprestó o celular dele só pra ficá solto... Tem nada não! Amanhã eu pego o meu de volta, atualizo tudo e aí ele vai vê! Até lá é um sofrimento só... Sem zap zap e sem Wesly, a vida não é ingual!

- Miiiigaaaa! Tô disisperada! Quero minha vida de volta!!!

*****
Beth Muniz, entre andanças coletivas.



A vida agora está completa

0
ARGENTINA.


A vida agora está completa", diz neta 126 após encontrar família.

Na Argentina, Avós da Praça de Maio conseguiram localizar mais uma das crianças sequestradas durante ditadura militar.
*****
Vanesa, ao lado dos familiares biológicos
A Associação Avós da Praça de Maio anunciou, na segunda-feira (4), o encontro da neta número 126. A informação foi divulgada no site da associação que, desde 1977 se dedica a localizar as crianças sequestradas e desaparecidas durante a ditadura militar na Argentina (1976 a 1983).

Durante entrevista coletiva concedida à imprensa ontem, terça-feira (5), Adriana, a neta recuperada, afirmou: "tenho uma família linda. Tenho uma avó e ontem pude falar com ela. Ela é incrível, já a adoro. Percebe-se que ela é linda por fora e por dentro". Entre lágrimas, acrescentou: "esta vez não conseguiram. O amor é mais forte que o ódio. Sempre". E concluiu dizendo que o "quebra-cabeças foi montado" e agora sua vida "está completa".

Os pais de Adriana eram Edgardo Garnier e Violeta Ortolani, militantes do grupo Montoneros. Ela era chamada por eles de Vanesa e é neta de Blanca Díaz de Garnier, uma das fundadoras da Associação das Avós da Praça de Maio.

As avós estimam que cerca de 400 crianças foram tomadas da família durante a ditadura militar.
A notícia do encontro de Adriana, ou Vanesa, a neta 126, ocorre uma semana após a condenação de 29 militares argentinos à prisão perpétua por crimes contra a humanidade, entre eles, os responsáveis pela maternidade na Esma, a Escola de Mecânica da Armada, durante a ditadura, o mais famoso centro de detenção clandestino do período, onde as mulheres grávidas foram torturadas e tiveram seus filhos sequestrados após o nascimento.

*****
Vanessa Martina Silva, do Brasil de Fato

Para disfarçar, corpos ao Mar!

0
Argentina condena dezenas por "voos da morte" e crimes na ditadura.

Julgamento histórico estabelece penas por violações cometidas de 1976 a 1983, incluindo tortura e sequestros. Entre os condenados está o "Anjo da Morte".

Vinte e nove pessoas – entre elas o ex-militar conhecido como "Anjo da Morte" – foram condenadas à prisão perpétua e outras 19 receberam sentenças menores no maior julgamento por crimes cometidos durante a última ditadura na Argentina, incluindo os chamados "voos da morte". 

O processo histórico, que durou cinco anos e teve mais de 50 denunciados, entre eles militares e dois civis, foi concluído na quarta-feira 29 com a leitura das sentenças durante quatro horas.

O processo compreendeu 789 casos de crimes contra a humanidade cometidos na Escola de Mecânica da Armada (Esma) – unidade da Marinha que abrigava a maior prisão clandestina do regime e que deteve aproximadamente cinco mil pessoas durante a ditadura que assolou a Argentina de 1976 a 1983.

Jorge Eduardo Acosta (esq.) e Alfredo Astiz, o "Anjo da Morte" 
Entre os crimes estavam os "voos da morte", nos quais pessoas sequestradas eram jogadas vivas no mar ou no Rio da Prata. Alguns dos casos emblemáticos incluídos no julgamento foram os desaparecimentos da jovem sueca Dagmar Hagelin, da líder da guerrilha Montoneros, Norma Arrostito, das missionárias francesas Léonie Duquet e Alice Domon e de Azucena Villaflor, fundadora da associação Mães da Praça de Maio. Sequestros, torturas, homicídios e apropriação de menores de idade são algumas das outras violações citadas no processo.

WIDGETS QUE ABREM COM A BARRA DO FOOTER

Acompanhe o Feed

Fechar

ou receba as novidades em seu email

Digite seu email:

Entregue por FeedBurner

BARRA DO FOOTER

Blog desenvolvido por

Site Desenvolvido por Agência Charme
Bookmark and Share

Traduzir este Blog

Visitas

Assine o Feed

Curtir

Minimizar